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https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2860
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Bioprospection for new larvicides against Aedes aegypti based on ethnoknowledge from the Amazonian São Sebastião de Marinaú riverside Community. |
Título(s) alternativo(s): | Bioprospecção de novos larvicidas contra Aedes aegypti com base no etnoconhecimento da comunidade ribeirinha amazônica de São Sebastião de Marinaú. |
Autor(es): | Oliveira, Paula Maria Correa de Coelho-Ferreira, Márlia Regina |
Resumo: | Ethnopharmacological relevance: Vector-borne diseases represent a huge global burden impacting health systems. Aedes aegypti is the main vector of arboviral diseases including dengue, Zika, chikungunya and urban yellow fever in both tropical and subtropical areas. Ethnopharmacological investigations provide potential avenues for developing new vector control strategies. Aim of the study: The objective of this study is to document the São Sebastião de Marinaú riverside community’s ethnoknowledge of local plants used to control mosquitoes and perform bioguided fractionation to isolate the compounds active against the arboviral disease vector Ae. aegypti. Materials and methods: Semi-structured interviews were conducted with residents of the Marinaú Community located in the Caxiuanã National Forest, in the Amazon biome, Pará, Brazil. The plants used to control mosquitoes were subjected to phytochemical studies guided by Ae. aegypti assays. Extracts were obtained from seven species using distinct organic solvents. Active extracts and fractions were separated by chromatographic techniques. Isolated compounds were characterized by NMR, LC/MS and GC/MS. Sample activity against Ae. aegypti larvae and pupae was evaluated after 24, 48 and 72 h exposure. The extracts were also investigated against adult female mosquitoes. The LC50 values were determined by diluting each sample to obtain diferente concentrations in the respective activity range. Results: The Marinaú community uses more than ten plants as a repellent, most of which are trees native to the region. The primary applications of these plants to protect against insect bites were: burning plants (fumigation), application of body oils and bathing in macerated plants. Carapa guianensis is the predominant species used as a repellent. Extracts from Diospyros guianensis fruits, Carapa guianensis seed shells and Aspidosperma nitidum wood demonstrated Ae. aegypti larvicidal activity. The C. guianensis seed shell extract demonstrated a residual larvicidal effect. Plumbagin, stigmasterol, β-sitosterol, betulinic, ursolic and oleanolic acids, and betulin were identified in the D. guianensis extract. The plumbagin, ursolic and oleanolic acids displayed larvicidal activity. Oleanolic, ursolic and betulinic acids, and betulin were considered pupicidal. Aricine, the major alkaloid isolated from A. nitidum wood, also presented larvicidal activity. Conclusions: Ten plant species traditionally used by the Marinaú community to afford protection against mosquitoes were reported. C. guianensis, D. guianensis and A. nitidum extracts were considered larvicidal Against Ae. aegypti. Four triterpenes stood out as very active compounds against pupae. Aricine, an indole alkaloid, displayed larvicidal activity. Therefore, traditional knowledge of Amazonian plants combined with bioguided fractionation constitutes a strategy for the development of eco-friendly insecticides to control Ae. aegypti, an arbovirus vector. |
Abstract: | Relevância etnofarmacológica: Doenças transmitidas por vetores representam um enorme ônus global que impacta os sistemas de saúde. O Aedes aegypti é o principal vetor de doenças arbovirais, incluindo dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana em áreas tropicais e subtropicais. Investigações etnofarmacológicas fornecem caminhos potenciais para o desenvolvimento de novas estratégias de controle de vetores. Objetivo do estudo: O objetivo deste estudo é documentar o etnoconhecimento da comunidade ribeirinha de São Sebastião de Marinaú sobre plantas locais usadas para controlar mosquitos e realizar fracionamento bioguiado para isolar os compostos ativos contra o vetor de doenças arbovirais Ae. aegypti. Materiais e métodos: Entrevistas semiestruturadas foram conduzidas com moradores da Comunidade Marinaú localizada na Floresta Nacional de Caxiuanã, no bioma Amazônia, Pará, Brasil. As plantas usadas para controlar mosquitos foram submetidas a estudos fitoquímicos guiados por ensaios de Ae. aegypti. Extratos foram obtidos de sete espécies usando solventes orgânicos distintos. Os extratos ativos e as frações foram separados por técnicas cromatográficas. Os compostos isolados foram caracterizados por RMN, LC/MS e GC/MS. A atividade das amostras contra larvas e pupas de Ae. aegypti foi avaliada após 24, 48 e 72 h de exposição. Os extratos também foram investigados contra mosquitos fêmeas adultas. Os valores de CL50 foram determinados diluindo cada amostra para obter diferentes concentrações na respectiva faixa de atividade. Resultados: A comunidade de Marinaú utiliza mais de dez plantas como repelente, a maioria árvores nativas da região. As principais aplicações dessas plantas para proteção contra picadas de insetos foram: queima de plantas (fumigação), aplicação de óleos corporais e banhos em plantas maceradas. Carapa guianensis é a espécie predominantemente utilizada como repelente. Extratos de frutos de Diospyros guianensis, cascas de sementes de Carapa guianensis e madeira de Aspidosperma nitidum demonstraram atividade larvicida de Ae. aegypti. O extrato de casca de semente de C. guianensis demonstrou efeito larvicida residual. Plumbagina, estigmasterol, β-sitosterol, ácidos betulínico, ursólico e oleanólico e betulina foram identificados no extrato de D. guianensis. A plumbagina, os ácidos ursólico e oleanólico apresentaram atividade larvicida. Os ácidos oleanólico, ursólico e betulínico e a betulina foram considerados pupicidas. A aricina, o principal alcaloide isolado da madeira de A. nitidum, também apresentou atividade larvicida. Conclusões: Dez espécies de plantas tradicionalmente utilizadas pela comunidade de Marinaú para proteção contra mosquitos foram relatadas. Os extratos de C. guianensis, D. guianensis e A. nitidum foram considerados larvicidas contra Ae. aegypti. Quatro triterpenos se destacaram como compostos muito ativos contra pupas. A aricina, um alcaloide indólico, apresentou atividade larvicida. Portanto, o conhecimento tradicional de plantas amazônicas aliado ao fracionamento bioguiado constitui uma estratégia para o desenvolvimento de inseticidas ecologicamente corretos para o controle de Ae. aegypti, um vetor de arbovírus. |
Palavras-chave: | Amazonian riverside community Ethnoknowledge Amazonian plants Insect control Aedes aegypti bioguided Fractionation |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA |
Idioma: | eng |
País: | Brasil |
Editor: | Museu Paraense Emílio Goeldi |
Sigla da Instituição: | MPEG |
Citação: | OLIVEIRA, Paula Maria Correa de et al. Bioprospection for new larvicides against Aedes aegypti based on ethnoknowledge from the Amazonian São Sebastião de Marinaú riverside Community. v. 293, p. 115284, 2022. |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/2860 |
Data do documento: | 18-abr-2022 |
Aparece nas coleções: | Botânica - Artigos Publicados em Periódicos |
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