Ritmos e estratégias de acumulação camponesa em áreas de colonização: um exemplo em Rondônia

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Museu Paraense Emílio Goeldi

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São analisados dados colhidos junto a uma mesma amostra de 100 famílias de colonos do Projeto Integrado de Colonização (PIC) Ouro Preto (Rondônia), em duas épocas diferentes (1980 e 1987). Sustenta-se a hipótese de que boa parte das vendas de lotes ocorrida nos Projetos não deve ser interpretada simplesmente como fracasso. Essas vendas constituem adaptações pertinentes a situações complexas,caracterizadas, antes de mais nada, pela falta de capital, o que redunda na impossibilidade de melhorar o ritmo de acumulação. A realização do capital fundiário é, muitas vezes, a única maneira de reatar com trajetórias sociais ascendentes. A especificidade da situação de fronteira leva a uma verdadeira "pecuarização" da pequena produção. No geral, pode-se dizer que existe crescimento e acumulação (embora lenta para a maioria), porém do tipo extensivo, com ampla mobilização de capital natural e pouco progresso da produtividade.

Citação

LÉNA, Philippe. Ritmos e estratégias de acumulação camponesa em áreas de colonização : um exemplo em Rondônia. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Antropologia, v.7, n.1, p. 37-69, 1991.

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