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Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1365
Tipo: Artigo de Periódico
Título: A castanheira: história natural e importância socioeconômica
Título(s) alternativo(s): The chestnut tree: natural history and socioeconomic importance
Autor(es): Salomão, Rafael de Paiva
Resumo: a castanheira-do-brasil é espécie de uso múltiplo, nativa da Amazônia e amplamente explorada ao longo dos tempos em sistema extrativista, tanto por suas sementes comestíveis como por sua madeira, utilizada principalmente na construção de casas. No passado, as fibras retiradas da entrecasca também foram produtos importantes para a calafetagem de embarcações. O primeiro relato sobre essa espécie foi efetuado por Frei Cristóvão de Lisboa, no século XVII, quando enfatizou que o consumo excessivo de suas sementes implicava queda dos cabelos. À luz do conhecimento atual, a queda de cabelos é um dos sintomas da selenose, ou seja, da toxicidade do consumo de selênio em níveis muito acima do requerido pelo organismo humano. Esse elemento químico ocorre em níveis bastante elevados nas amêndoas de castanha-do-brasil. O que era conhecido pelos aborígenes do Pará como anhaúba foi, inicialmente, denominado pelos europeus como castanha-do-maranhão. Posteriormente, o colonizador português a denominou de castanha-do-brasil e, quando o estado do Pará tornou-se o seu maior produtor e exportador, passou a ser designada como castanha-do-pará, nome ainda bastante utilizado na Amazônia brasileira. O nome castanha-do-brasil, como atualmente é conhecida em todo o mundo, foi adotado oficialmente pelo governo brasileiro na década de 1950, com vista ao comércio internacional. Essa denominação vem, nos últimos anos, sendo contestada por organizações não governamentais e por outros países produtores, que têm, sem sucesso, proposto o nome de castanha-da-amazônia (J. E. U. Carvalho, comunicação pessoal, 19 de junho de 2013).
Abstract: Brazil nut is a species of multiple use, native to the Amazon and widely exploited over the extractivist system, both for its edible seeds and for its wood, used mainly in the construction of houses. In the past, fibers removed from the binder were also important products for the caulking of vessels. The first account of this species was made by Frei Cristóvão de Lisboa in the seventeenth century, when emphasized that the excessive consumption of its seeds implied hair loss. In the light of current knowledge, Hair loss is one of the symptoms of selenose, ie the toxicity of selenium consumption at levels well above of the human body. This chemical element occurs at very high levels in Brazil nuts. What was known by the aborigines of Para as anhaúba was initially called such as Brazil nut. Subsequently, the Portuguese colonizer called it Brazil nut, when the state of Pará became its largest producer and exporter, it became known as Brazil nut, name still widely used in the Brazilian Amazon. The name Brazil nut, as it is currently known in Brazil, the whole world, was officially adopted by the Brazilian government in the 1950s, with a view to international trade. This denomination has been challenged in recent years by non-governmental organizations and other countries producers, who have unsuccessfully proposed the name of Brazil nut (J. E. U. Carvalho, personal communication, June 19, 2013).
Palavras-chave: castanheira-do-brasil
história
importância socieoeconômica
CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Museu Paraense Emilio Goeldi
Sigla da Instituição: MPEG
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1365
Data do documento: 2014
Aparece nas coleções:Botânica - Artigos Publicados em Periódicos

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