A necrópole Maracá e os problemas interpretativos em um cemitério sem enterramentos.

dc.creatorSouza, Sheila Mendonça de
dc.creatorGuapindaia, Vera Lúcia Calandrini
dc.creatorCarvalho, Claúdia Rodrigues
dc.date.accessioned2010-12-09T19:18:38Z
dc.date.available2010-12-09T19:18:38Z
dc.date.issued2001
dc.description.abstractO estudo de sítios funerários na arqueologia brasileira tem sido reduzido à descrições sumárias da posição de esqueletos e a rápidas descrições de acompanhamentos funerários. Análises tafonômicas detalhadas daquelas estruturas arqueológicas ainda estão por ser feitas. O impacto causado pelas ações antrópicase suas relações com a estruturação do sítio, inclusive nos aspectos estratigráficos mais gerais, que permitam incluir tanto os processos ocorridos durante o uso do cemitério, quanto os posteriores ao seu abandono, necessitam ser revisados. Também, mais dados etnográficos devem ser reunidos para contribui com a discussão. este estudo enfoca sítios arqueológicos, apresentando enterros secundários em urnas antropomórfas, depositados em abrigos rochosos localizados próximo ao Igarapé do Lago, no rio Maracá,Estado do Amapá, Brasil. Esta pesquisa oferece uma oportunidad especial para esta discussão. As urnas coletadas têm a forma de adultos humanos sentados com pintura corporal e algumas características especiais, como adornos e a genitália representada. Originalmente seladas, elas apresentavam dentro o esqueleto de apenas um indivíduo, do mesmo sexo que está indicado na urna.. O "povo Maracá" parece ter cuidado do cemitério, reparando as vasilhas quebradas, e mantendo o lugar limpo da vegetação e do crescimento exuberante dos insetos. Após o desaparecimento do grupo, provavelmente causado pelo contato Europeu, o processo tafonõmico causou a decadência acelerada das estruturas, e a perda de muitos dos restos humanos. Prospecções e o salvamento arqueológico feito por uma equipe do Museu Paraense Emílio Goeldi nos últimos anos, produziram os primeiros dados científicos acerca daqueles sítios, antes conhecidos apenas a partir de algumas publicações do início do século. Mais de uma centena de urnas, recolhidas de mais de uma dúzia de sítios, e um número impressionantemente baixo de sepultamentos infantis desafiam os arqueólogos.Um projeto de pesquisa mais detalhada, considerando uma abordagem hipotética e análises tafonômicas e espaciais cuidadosas, está em preparação para os cemitérios.en
dc.identifier.citationGUAPINDAIA, Vera; MENDONÇA, Sheila, & RODRIGUES- CARVALHO, Cláudia. A necrópole Maracá e os problemas interpretativos em um cemitério sem enterramentos. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Antropologia. Vol. 17, nº2, p. 479-520, 2001.en
dc.identifier.issn05227291
dc.identifier.urihttps://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/247
dc.language.isopten
dc.publisherMuseu Paraense Emílio Goeldien
dc.subjectPré-História da Amazôniaen
dc.subjectCerâmica Maracáen
dc.subjectPráticas funeráriasen
dc.subjectOssos humanosen
dc.subjectEsqueletos humanosen
dc.subjectOsteologiaen
dc.titleA necrópole Maracá e os problemas interpretativos em um cemitério sem enterramentos.en
dc.typeartigoen

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