Conceitos de espécie e suas implicações para a conservação

dc.creatorAleixo, Alexandre Luis Padovan
dc.date.accessioned2012-01-10T14:46:59Z
dc.date.available2012-01-10T14:46:59Z
dc.date.issued2009-12
dc.descriptionDisponível em: http://www.conservation.org.br/publicacoes/index.php?t=4pt_BR
dc.description.abstractEstimativas de diferentes parâmetros da biodiversidade têm em comum a utilização de espécies como as unidades mais fundamentais de análise. Consequentemente, políticas de conservação em diferentes níveis geopolíticos se utilizam de espécies como os principais indicadores de vulnerabilidade, desde o nível populacional até a escala de biomas inteiros. Apesar deste papel central que espécies desempenham na biologia da conservação, somente agora os efeitos complicadores na disciplina do grau de incerteza inerente à delimitação de limites inter-específicos começam a ser discutidos mais amplamente. Dois destes principais fatores são: 1) a existência de diferentes conceitos de espécie na biologia, o que resulta em diferentes estimativas de parâmetros da biodiversidade, dependendo do critério adotado; e 2) a grande discrepância no nível de conhecimento taxonômico de diferentes grupos bioló-gicos, fator que impede a aplicação de critérios de delimitação inter-específicos consistentes e unificadores, comprometendo cálculos de parâmetros gerais de biodiversidade não envie-sados por grupos mais bem trabalhados taxonomicamente. Com relação ao primeiro fator, independentemente da discussão acadêmica sobre o tema, uma definição ao mesmo tempo objetiva, pragmática e cientificamente correta de unidades Evolutivas Significativas (uES) a serem consideradas, tanto na biologia da conservação quanto por agências governamentais de proteção ambiental, é necessária e urgente. Essa definição deve ser amplamente discutida com as sociedades científicas botânicas, microbiológicas e zoológicas, que deverão ser esti-muladas a publicar e atualizar periodicamente listas destas unidades evolutivas (não neces-sariamente coincidentes com listas de espécies) para os seus respectivos grupos biológicos de interesse. Com relação ao segundo fator, há uma necessidade urgente da promoção de estudos taxonômicos como ferramentas fundamentais para a biologia da conservação, com a finalidade de aumentar o volume de recursos tanto de agências governamentais quanto de organizações não governamentais para um programa nacional de pesquisa em taxonomia e formação de recursos humanos especializados nesta área.pt_BR
dc.identifier.citationALEIXO, Alexandre. Conceitos de espécie e suas implicações para a conservação. Megadiversidade, v. 5, n. 1-2, p. 88-95, dez. 2009. Disponível em < httpwww.conservacao.orgpublicacoesindex.phpt=4 > Acesso em 05 ago. 2011.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/540
dc.language.isoptpt_BR
dc.publisherConservation Internationalpt_BR
dc.subjectConceito de espéciept_BR
dc.subjectBiologia da conservaçãopt_BR
dc.titleConceitos de espécie e suas implicações para a conservaçãopt_BR
dc.typeartigopt_BR

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