O processo de ocupação humana na Amazônia: considerações e perspectivas

dc.creatorCorrêa, Conceição Gentil
dc.creatorSenna, Cristina do Socorro Fernandes de
dc.creatorLopes, Daniel F.
dc.creatorKern, Dirse Clara
dc.creatorSilveira, Isolda Maciel da
dc.creatorFurtado, Lourdes Gonçalves
dc.creatorGatti, Marcelo
dc.creatorLená, Philippe
dc.creatorCordez, Roberto
dc.creatorPeixoto, Rodrigo Correa Diniz
dc.date.accessioned2014-10-17T12:07:50Z
dc.date.available2014-10-17T12:07:50Z
dc.date.issued1994-07
dc.description.abstractAs diferenças ambientais na Região Amazônica apresentam-se como produto do processo de modificações da paisagem e do clima, e estão integradas por variáveis diversas como o solo. as formações geológicas e geomorfológicas, a vegetação, a fauna e o clima. Através de experiências adaptativas levadas a efeitos com relativo sucesso, o homem amazônico incorporou as diferenças ambientais ao seu cotidiano, enriquecendo e diversificando a sua cultura. A diversidade cultural, constatada desde o período pré-colombiano através dos estudos arqueológicos, define os diferentes estágios da ocupação pré-histórica da Amazônia. Com a intensificação da presença do europeu a partir de 1616, tem início uma situação de contato interétnico que resultou num processo irreversível de deculturação e miscigenação dos povos indígenas. As atividades extrativistas do látex, do óleo de copaíba, da castanha-do-Pará e de outros produtos nativos, embora tenham acelerado o desenvolvimento urbano de Manaus e Belém e o surgimento de vilas e povoados, causaram a formação de uma estrutura de classes sociais distorcida que perdura até hoje, bem como a redução dos territórios indígenas. Em 1970 ocorre uma verdadeira ruptura histórica e simbólica com a implantação do Programa de Integração Nacional - PIN, que gerou intenso fluxo migratório, especulação fundiária e violentos conflitos entre fazendeiros posseiros, índios, seringueiros e garimpeiros. As populações caboclas. com suas peculiaridades associadas à natureza dos bens mobilizáveis, sofrem as consequências dos impactos causados pela devastação das florestas, extração mineral. construção de represas, pesca industrial indiscriminada, etc. As populações indígenas contemporâneas atravessam uma fase crítica, característica de uma nova situação de crise decorrente da reocupação econômica desenfreada, baseada na grande propriedade econômica, subvencionada pelo Estado. Das populações pré-históricas, temos o patrimônio arqueológico que, apesar de ser protegido por lei federal como "bem da União ", também vem sendo destruído pela reocupação econômica desenfreada. Ao lado dessas colocações, são apresentadas sugestões que podem, subsidiar a formulação e implantação de políticas desenvolvimentistas compatíveis com as características e vocações naturais e culturais da regiãopt_BR
dc.identifier.issn0522-7291
dc.identifier.urihttps://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/814
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherMuseu Paraense Emilio Goeldipt_BR
dc.subjectPré-Históriapt_BR
dc.subjectColonizaçãopt_BR
dc.subjectPopulações Caboclaspt_BR
dc.subjectPovos Indígenaspt_BR
dc.subjectPatrimônio Arqueológicopt_BR
dc.titleO processo de ocupação humana na Amazônia: considerações e perspectivaspt_BR
dc.typeArtigo de Periódicopt_BR

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