Seleção e aptidão de espécies arbóreas para a recuperação de áreas degradadas por mineração.

dc.contributor.mastermindBrienza Junior, Silvio
dc.creatorSalomão, Rafael de Paiva
dc.date.accessioned2013-04-18T10:27:26Z
dc.date.available2013-04-18T10:27:26Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractA recuperação de áreas degradadas pode ser entendida basicamente por dois sentidos: reabilitação e restauração. No primeiro busca-se restabelecer as funções e de processos. Na restauração, além das funções e dos processos, são almejadas também a estrutura e a diversidade. A restauração florestal de áreas degradadas pela mineração tornou-se uma condicionante indispensável no licenciamento das minas. Este trabalho foi desenvolvido no empreendimento da Mineração Rio do Norte que extrai bauxita na Floresta Nacional de Saracá Taquera, subordinada ao Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, localizada no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná, estado do Pará. Inicialmente foi analisada a dinâmica do reflorestamento heterogêneo implantado em 1996, no Platô Saracá, cujo monitoramento abrangeu um período de 13 anos (1996 a 2009). Objetivou-se avaliar a densidade de plantio, a mortalidade e o incremento periódico anual (IPA) do crescimento em diâmetro e em altura das 89 espécies empregadas nas áreas de restauração florestal após a extração da bauxita. As espécies foram distribuídas em classes de mortalidade e de incrementos do diâmetro e da altura. Foi analisado o porte e a aptidão ecológica, baseada na mortalidade e nos respectivos incrementos do diâmetro e da altura. A aptidão ecológica de 69 espécies presentes, durante os 13 anos do monitoramento identificou quatro espécies classificadas como inaptas, 21 como de baixa, 25 como regular, 16 como boa e três como de ótima adaptabilidade. Posteriormente foram analisados os dados de um inventário florestal e fitossociológico da floresta ombrófila densa submontana com emergentes, do Platô Monte Branco, que objetivou adequar, através da análise multivariada, dois índices fitossociológicos que envolvessem as mesmas variáveis do Índice de Valor de Importância (IVI), para comparação dos resultados, através do ranqueamento das espécies amostradas em três categorias ecológicas previamente estabelecidas: predominância alta, intermediária e baixa. Os resultados respaldaram o emprego da análise fatorial para a extração de fatores e a estimação dos escores fatoriais das espécies. O mais adequado foi o índice fitossociológico horizontal com variável dummy (IFH-VD), obtido através da análise fatorial, pelo método de componentes principais, que adicionou uma variável qualitativa (variável dummy) para cada uma das variáveis envolvidas no modelo e que conseguiu selecionar 81 espécies-chave para a restauração enquanto o modelo sem a variável dummy (índice fitossociológico horizontal - IFH) captou 48; já o IVI, selecionou apenas 10, em um universo de 745 espécies amostradas. Finalmente, foram analisados os dados de um outro inventário florestal e fitossociológico da floresta ombrófila densa submontana com emergentes, do Platô Almeidas com o objetivo de construir um índice obtido por técnicas de análise fatorial, cujo modelo envolveu seis variáveis quantitativas, três inerentes ao IVI (abundância, frequência e dominância) e outras três referentes a biomassa, valor comercial da madeira e da quantidade de produtos florestais não madeireiros da espécie. Para cada variável quantitativa foi atribuída uma outra qualitativa que assumiu valor igual a 1 para aquelas espécies cujos maiores valores acumulados equivaleram a 50% do total para cada uma das variáveis quantitativas analisadas. As espécies foram ranqueadas através do índice proposto em três categorias de prioridade fitossociológica e socioeconômica (alta, média e baixa). Os resultados respaldaram o emprego da análise fatorial para a extração de fatores e a estimação dos escores fatoriais. Os resultados foram estatisticamente validados para a construção do índice fitossociológico e socioeconômico (IFSE) que selecionou, entre as 493 espécies amostradas no inventário, 25 espécies-chave para a restauração. Complementarmente, foi recomendada a densidade de plantio dessas espécies na recuperação de áreas degradadas pela mineração na FLONA. Conclusivamente, foi analisado o comportamento das 89 espécies empregadas no reflorestamento de 1996 devidamente classificadas em classes de aptidão ecológica, em relação aos indíces construídos (IFH, IFH-VD e IFSE).pt_BR
dc.identifier.citationSalomão, Rafael de P. Seleção e aptidão de espécies arbóreas para a recuperação de áreas degradadas por mineração. Tese (Doutorado em Agroecossistemas da Amazônia) - Universidade Federal Rural da Amazônia, Belém, PA. Belém, 2012. 152 f.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/751
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectReflorestamentopt_BR
dc.subjectPorto de Trombetas (PA)pt_BR
dc.subjectAptidão de espéciespt_BR
dc.subjectSeleção de espéciespt_BR
dc.subjectRestauração florestalpt_BR
dc.titleSeleção e aptidão de espécies arbóreas para a recuperação de áreas degradadas por mineração.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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