Revisão estratigráfica para os depósitos do Albiano-Terciário Inferior (?) na Bacia de São Luís (MA), Norte do Brasil.
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Museu Paraense Emilio Goeldi
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Recentes estudos sedimentológicos e estratigráficos desenvolvidos na Bacia de São Luís descrevem detalhadamente rochas de idade cretácea terciária inferior ali expostas, o que tem contribuído para a reconstituição mais precisa dos ambientes de deposição e evolução estratigráfica destes estratos. Entretanto, a classificação litoestratigráfica destes depósitos é ainda problemática. Tradicionalmente incorporados sob a designação de Formação Itapecurú, estes depósitos vêm sendo subdivididos em unidades distintas com diferentes designações provisórias. O objetivo deste trabalho é o de revisar a classificação litoestratigráfica destes depósitos a fim de facilitar a comunicação entre os autores. Foram reconhecidas, na Bacia de São Luís, duas unidades atribuídas ao preenchimento de vales estuarinos incisos, mapeáveis
na escala de 1:25.000 e apresentando caracterfsticas litológicas e limites estratigráficos distintos, as quais se enquadram na categoria de formações.
Sugere-se que a unidade de idade albiana superior-cenomaniana, em parte
informalmente referida de "Sucessão Inferior n ou "Membro Alcântara ", passe
a ser formalmente denominada de Formação Alcântara. Propõe-se, ainda, que a unidade superior com idade inferida turoniana-terciária inferior(?) e informalmente conhecida como "Terciário antigo" ou "Sucessão Superior", seja formalmente designada de Formação Cujupe, nominação esta originada do rio homônimo. O termo Itapecurúfica elevado à categoria de grupo (Grupo ltapecurú), o qual inclui as duas formações acima referidas, bem como grande parte dos depósitos albianos englobados sob a designação provisória de "Itapecurú Indiferenciado".
Citação
ROSSETTI, D.F.; TRUCKENBRODT, W. Revisão estratigráfica para os depósitos do Albiano-Terciário Inferior (?) na Bacia de São Luís (MA), Norte do Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Série Ciências da Terra, v. 9, p. 29–41, 1997.
