Sympathetic science: analogism in Brazilian ethnobiological repertoires among quilombolas of the Atlantic forest and Amazonian ribeirinhos

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Museu Paraense Emílio Goeldi

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Ciência simpática: analogismo em repertórios etnobiológicos brasileiros entre quilombolas da Mata Atlântica e ribeirinhos amazônicos

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This article discusses the analogical reasoning shaping uses and practices involving fauna and flora among traditional quilombola communities of the Atlantic Forest and ribeirinhos of the Brazilian Amazon. The ethnobiological repertoires we analyze comprise food taboos, pregnancy and post-partum restrictions, medical practices, interventions aimed at improving humans’ and dogs hunting skills, and other interactions with non-human entities. These practices are referred to by local people at both fieldwork sites as simpatias (“sympathies”), and outsideranthropologists might describe them as “sympathetic magic.” We avoid the term “magic” in our discussion, however, paying heed to Arthur C. Clarke’s admonition that magic is just another word for technology.

Resumo

Este artigo discute o raciocínio analógico que molda usos e práticas envolvendo fauna e flora entre comunidades tradicionais quilombolas da Mata Atlântica e ribeirinhos da Amazônia brasileira. Os repertórios etnobiológicos que analisamos abrangem tabus alimentares, restrições durante a gravidez e o pós-parto, práticas médicas, intervenções destinadas a aprimorar as habilidades de caça de humanos e cães e outras interações com entidades não humanas. Essas práticas são referidas pela população local em ambos os locais de trabalho de campo como simpatias, e antropólogos externos podem descrevê-las como "magia simpática". Evitamos o termo "magia" em nossa discussão, no entanto, atentando para a advertência de Arthur C. Clarke de que magia é apenas outra palavra para tecnologia.

Citação

JÍUNIOR, Glenn Harvey Shepard. et al. Sympathetic science: analogism in Brazilian ethnobiological repertoires among quilombolas of the Atlantic forest and Amazonian ribeirinhos. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 2-16, 3 Jan. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13002-021-00499-0. Acesso em: 7 maio 2025.

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