A territorialidade Miranha nos rios Japurá e Solimões e a fronteira Brasil-Colômbia
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Museu Paraense Emílio Goeldi
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Trata-se de apresentar neste texto um estudo histórico-antropológico sobre a territorialização de Miranhas e Uitotos que vieram do divisor de águas dos rios Caquetá e Putumayo. Uma parte desta região atualmente é território da Colômbia e outra parte pertence ao Peru. Estão reconhecidas, oficialmente, no Brasil, as terras indígenas Méria, Miratu e Cuiú-Cuiú, cujos habitantes contam o percurso pelo Japurá no início do século XX, onda já existiam Miranhas que haviam migrado em momentos anteriores. A a partir de depoimentos e de pesquisa etnohistórica, mostra-se como a etnia Miranha aparece como etnia preponderante, embora nesta terra se encontrem outras identidades indígenas. O cotejamento da memória social e dos documentos históricos leva a observações sobre a formação de territórios Miranhas, a sujeição destes índios e suas representações da nacionalidade.
Citação
FAULHABER, Priscila . A territorialidade Miranha nos rios Japura e Solimões e a fronteira Brasil-Colombia. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, série Antropologia.v. 12, n. 2, p. 279-303, 1996.
