Batimetria e sedimentologia da Baiá do Guajará, Belém, Estado do Pará, Brasil
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Banco da Amazônia
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Resumo
A baía do guajará,localizada na margem direita do estuário do rio Pará (Amazônia), forma-se na confluência dos rios guamá, Acará e Moju, possuindo extensas zonas de baixa profundidade (~2m) e canais profundo (~25m0. O canal de vazante localiza-se no setor oeste, onde há intensa erosão da margem. No setor leste, têm-se os canais de enchente e planícies de maré lamosas, que se estendem de sul a norte, aolongo da orla da cidade de Belémdo Pará. Ocorrem depósitos sedimentares arenosos (noroeste) e lamosos (leste-sudeste) submersos. Cerca de 70% do substrato da baía de Guajará são cobertos por lamas. A deposição desses sedimentos lamosos e a formação de uma barra em pontal em setor sul (foz do rio Guamá) ocorrem devido à diminuição da intensideade, para o sul, das correntes de maré e,para o norte, das correntes fluviais. O regime hidrodinâmico é elevado, no entanto, pelos baixos teores de argila nos sedimentos de fundo. Os depósitos arenosos observados noo setor noroeste evidenciam as fortes correntes de maré. A grande área (~90km) do substrato comberta por lama e as planícies de maré lamosa (~150m de largura) da baía de Guajará sugerem a magnitude da contribuição de fluxo de sedimentos dos rios Guamá. Acará e Moju (~87.400 km² de área total das bacias de drenagem ) para o estuário do rio Pará. O regime de chuvas regulares, típico da região Amazônica , mantém as consideráveis descargas desses rios e a elevada turbidez (profundidade Secchi d'0,5m) na área de investigação. De maneira geral, abaixa topografia, o grande aporte fluvial e a atuação das correntes de maré são osprincipais controladores da deposição e da dispersão de sedimentos na baía de Guajará
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GREGÓRIO, Aderson Manoel da Silva; MENDES, Amílcar Carvalho. BATIMETRIA E SEDIMENTOLOGIA DA BAÍA DO GUAJARÁ, BELÉM, ESTADO DO PARÁ, BRASIL. Amazônia: Ciência e Desenvolvimetno, v.5, n.9, p. 53-72, 2009. Disponível em HTTP://www.bancoamazonia.com.br/bancoamazonia2/Revista/revistaamazonia09.htm acesso em 08 jul 2010.
