A systematic review of the large species of Artibeus Leach, 1821 (Mammalia: Chiroptera), with some phylogenetic inferences.

Abstract

Uma revisão sistemática das espécies maiores de Artibeus Leach., 1821, (Mammalia: Chiroptera) com algumas inferências filogenéticas. Artibeus é um gênero de morcegos frugívoros de ampla distribuição, ocorrendo desde o México até a Argentina. Estes morcegos desempenham um papel importante como dispersores de sementes no reflorestamento e manutenção da floresta chuvosa tropical. Embora Artibeus tenha sido descrito por Leach em 1821, a sistemática do gênero ainda apresenta problemas. Neste estudo , as grandes espécies de Artibeus (subgênero Artibeus) foram definidas e redescritas com informação adicional sobre sinonímia, material tipo, distribuição e história natural. Oito espécies são reconhecidas. Análises cladísticas foram feitas para revelar o padrão hierárquico (como as espécies estão relacioandas entre si). Dois cladogramas, de comprimento mínimo e igualmente parsimoniosos, foram produzidos com o programa de computador Hennig 86, cada um com um comprimento de 55 passos e um índice de consistência de 0.70. A única diferença entre os cladograma se refere à posição de Artibeus fraterculus e A. obscurus em relação ao clade formado por A. hirsutus e A. inopinatus. Artibeus lituratus é a espécie mais distinta de Artibeus, com pelo menos cinco autapomorfias. Artibeus amplus e A. fimbriatus são as espécies com o menor número de caracteres avançados e poderiam representar espécies primitivas. Artibeus jamaicensis e o clade formado por A. obscurus, A. fraterculus, A. hirsutus e A. inopinatus poderiam representar espécies intermediárias em termos de evolução. Artibeus hirsutus e A. inopinatus são consideradas espécies irmãs e podem formar um clade com A. fraterculus. estratégias de conservação são sugeridas para as espécies de Artibeus baseadas na evolução e biogeografia do taxa. O estudo conclui que a floresta chuvosa tropical da América do sul e as áreas secas no ladp pacífico da América Central e do Sul deveriam ser o foco de estudos futuros. A seleção das áreas a serem protegidas nestas regiões, porém, depende do conhecimento futuro sobre a variação geográfica das espécies de Artibeus e comparação com outros grupos taxonômicos.