Growth of trees and microclimates in a gap dependent forest in Central Amazonia.
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Museu Paraense Emilio Goeldi
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Título:
Crescimento de árvores e microclima em clareira florestal na Amazônia Central.
Descrição
Resumo
O inventário florestal, a observação macroscópia do cerne das árvores e a observação meteorológica foram feitos na
floresta primária de Terra Firme, no município de Novo Aripuaña, Amazonas. Nas parcelas de 1,9 ha, encontraram-se 210
espécies florestais pertencente a 38 famílias. A biomassa aérea foi estimada como 202.72 t/ha a partir do resultado do
inventário, que são valores típicos da floresta amazônica. A alta freqüência das espécies de sucessão primária, como
Iryanthera ssp. (Miristicaceae), Croton sp. (Euphorbiaceae) e palmeiras (Arecaceae), permite considerar que a floresta
local sofre a com alta densidade de clareiras naturais. A relação entre a altura das árvores e a percentagem de área de vaso
no corte transversal das árvores no período de 2001 e 2002 mostrou coeficiente de correlação positiva. O alongamento
do diâmetro de vasos melhorou a eficiência de absorção de água contra gravidade, no entanto, isso pode diminuir a
resistência física do indivíduo. A observação meteorológica mostrou que a radiação de onda curta diurna, no sentido do
solo ao dossel da floresta, é cerca de dez vezes maior do que ao nível do solo da floresta fechada, tendo valor de radiação
liquida de 600 w/m2 e 30 w/m2, respectivamente. O balanço da radiação dentro da clareira é parecido ao do dossel da
floresta. Porém, a clareira possui alta variação de temperatura, que caracteriza grande diferença de temperatura entre dia
e noite (12 a 13 oC), o que causa o esfriamento durante a noite. Com isso a temperatura atinge ponto de orvalho (27-28
oC) e resulta condensação de 5-7 g/m3, que é aproximadamente valor dublo no caso da floresta fechada.
Citação
AKIO, Tsuchiya et al. Growth of trees and microclimates in a gap dependent forest in Central Amazonia. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Naturais, Belém, v. 1, n. 2, p. 47-63, maio-ago. 2006.
