Spatial-temporal evolution of landscape degradation on the Guamá River Basin, Brazil

Abstract

O objetivo deste estudo foi determinar a evolução da antropização da bacia do rio Guamá nos anos de 2000, 2008 e 2018 por meio do Índice de Transformação Antrópica. Mapas de uso e cobertura da terra foram obtidos de duas bases de dados, Projeto Mapbiomas (Projeto Brasileiro de Mapeamento Anual de Uso e Cobertura da Terra) e PRODES (Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite). As principais classes definidas no processo de mapeamento são: floresta, vegetação natural não florestal, agricultura e pecuária, vegetação secundária, infraestrutura urbana, água e outras. Vegetação secundária foi considerada como a área onde as classes floresta do Mapbiomas interseccionam com as áreas desmatadas do PRODES, conforme determinado pelo operador de álgebra de mapas. A expansão da agricultura e pecuária obteve um aumento de cerca de 10%, enquanto a floresta foi reduzida em quase 10%. A bacia do rio Guamá obteve um Índice de Transformação Antrópica de 4,44 em 2000, 5,04 em 2008 e 5,09 em 2018, passando de um estado regular para um estado degradado em 18 anos. O processo de ocupação causou grandes alterações nos componentes naturais da paisagem ao longo de 18 anos, notadamente na extensão florestal. A proteção de 35% da floresta primária remanescente na bacia do rio Guamá é vital para a conservação dos recursos hídricos vulneráveis ​​a mudanças no uso do solo.