Analysis of chemical composition, antioxidant activity, and toxicity of essential oil from virola sebifera Aubl (Myristicaceae).

Abstract

Óleos voláteis ou óleos essenciais (EOs) foram extraídos de três amostras de V. sebifera (rotuladas como A, B e C) em setembro de 2018 e fevereiro de 2019; o processo de extração envolveu a hidrodestilação das folhas. As composições químicas dos OEs foram analisadas usando cromatografia gasosa espectrometria de massa (GC/MS). Os componentes voláteis foram identificados comparando seus índices de retenção e espectros de massa com substâncias padrão documentadas na literatura (ADAMS). A atividade antioxidante dos OEs foi avaliada usando 2, 2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH), enquanto sua toxicidade foi avaliada usando Artemia salina Leach. O docking molecular foi utilizado para examinar a interação entre os principais constituintes do OE de V. sebifera e a acetilcolinesterase (AChE), um alvo molecular ligado à toxicidade em modelos de A. salina. O EO obtido do espécime A, coletado em setembro de 2018, foi caracterizado por ser composto principalmente de (E,E)-α-farneseno (47,57%), (E)-cariofileno (12,26%) e α-pineno (6,93%). Por outro lado, o EO do espécime A, coletado em fevereiro de 2019, era predominantemente composto de (E,E)-α-farneseno (42,82%), (E)-cariofileno (16,02%) e biciclogermacreno (8,85%), o EO do espécime B, coletado em setembro de 2018, continha principalmente (E,E)-α-farneseno (47,65%), (E)-cariofileno (19,67%) e α-pineno (11,95%), e o EO das folhas coletadas em fevereiro de 2019 era caracterizado por (E,E)-α-farneseno (23,57%), (E)-cariofileno (19,34%) e germacreno D (7,33%). O EO das folhas coletadas em setembro de 2018 continha (E,E)-α-farneseno (26,65%), (E)-cariofileno (15,7%) e germacreno D (7,72%), enquanto o EO das folhas coletadas em fevereiro de 2019 foi caracterizado principalmente por (E,E)-α-farneseno (37,43%), (E)-cariofileno (21,4%) e α-pineno (16,91%). Entre esses EO, a amostra B coletada em fevereiro de 2019 demonstrou o maior potencial para inibir radicais livres, com uma taxa de inibição de 34,74%. Por outro lado, os EOs do espécime A exibiram os maiores potenciais tóxicos, com um valor de concentração letal 50 (CL50) de 57,62 ± 1,53 µg/mL, enquanto o espécime B teve um valor de CL50 de 74,72 ± 2,86 µg/mL. Os resultados de encaixe molecular sugeriram que as interações hidrofóbicas contribuíram significativamente para a ligação dos principais compostos no EO da amostra B ao bolso de ligação da AChE.