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https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/233
Tipo: | artigo |
Título: | Petrografia, química mineral e processos hidrotermais associados ao depósito de ouro São Jorge, Província Aurífera do Tapajós, Cráton Amazônico. |
Título(s) alternativo(s): | Petrography, mineral chemistry, and hydrothermal processes associated with the São Jorge gold deposit, Tapajós Gold Province, Amazonian Craton. |
Autor(es): | Borges, Régis Munhoz Krás Dall'Agnol, Roberto Lamarão, Claudio Nery Figueiredo, Marco Aurélio Benevides Maia Leite, Albano Antônio da Silva Barros, Carlos Eduardo de Mesquita Costi, Hilton Túlio |
Abstract: | O depósito de ouro São Jorge, de idade paleoproterozóica, está situado na Província Aurífera do Tapajós, Cráton Amazônico. Ele está hospedado em um anfibólio-biotita-monzogranito constituído por quartzo, feldspato potássico, plagioclásio, anfibólio, biotita, titanita e opacos. Quatro associações minerais foram reconhecidas no depósito. A associação 1, formada durante o estágio magmático, é caracterizada pela presença de anfibólio e andesina-oligoclásio. A associação 2 mostra substituição total do anfibólio e intensa saussuritização do plagioclásio primário; o epidoto é uma fase marcante e a biotita é parcialmente cloritizada. As associações 3 e 4 estão relacionadas aos processos hidrotermais que geraram a mineralização de sulfeto e ouro. A assembléia 3 é dominada por clorita e plagioclásio albítico, com quantidade subordinada de mica branca e, por vezes, biotita. A associação 4 é dominada por mica branca, pirita e carbonatos sendo o resultado de uma alteração fílica com carbonatação associada. O geotermômetro da clorita sugere temperaturas de 300±40 °C para as associações 3 e 4. O geobarômetro do Al na hornblenda indica pressões em torno de 1 kbar para a cristalização dos granitos mineralizados. Condições oxidantes, acima do tampão NNO, prevaleceram durante a gênese dos depósitos. As associações hidrotermais de São Jorge diferem daquelas descritas nos garimpos Joel e Davi e não são dominadas por epidoto, como sugerido em outras áreas da Província Tapajós. Um modelo pórfiro ou intrusion-related são melhor adaptados para o depósito São Jorge. Este último tem similaridades com o depósito Serrinha da Província Juruena e Batalha, na Província Tapajós, e fortes analogias com o sistema hidrotermal Volta Grande no sul do Brasil. |
Palavras-chave: | Processos hidrotermais Química mineral Granito São Jorge Jovem Provínica Aurífera do Tapajós Hidrotermal processes Mineral chemistry Tapajós Gold Province Younger São Jorge Granite Amazônia |
Editor: | Sociedade Brasileira de Geologia |
Citação: | BORGES, Régis Munhoz Krás et al. Petrografia, química mineral e processos hidrotermais associados ao depósito de ouro São Jorge, Província Aurífera do Tapajós, Cráton Amazônico. Revista Brasileira de Geociências, v. 39, n. 2, p. 375-393, jun. 2009. |
URI: | http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/233 |
Data do documento: | jun-2009 |
Aparece nas coleções: | Ciências da Terra e Ecologia - Artigos Publicados em Periódicos |
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