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https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1876
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.creator | Teixeira Júnior, Petrônio Lauro Potiguar | - |
dc.creator | Nascimento, Maria Ivete Herculano | - |
dc.creator | Furtado, Lourdes Gonçalves | - |
dc.date.accessioned | 2023-01-20T18:39:21Z | - |
dc.date.available | 2023-01-20 | - |
dc.date.available | 2023-01-20T18:39:21Z | - |
dc.date.issued | 1999-07-01 | - |
dc.identifier.citation | TEIXEIRA JÚNIOR, Petrônio Lauro Potiguar; NASCIMENTO, Maria Ivete Herculano; FURTADO, Lourdes G. O potencial de gerenciamento dos pescadores Bragantinos em Marudá. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO MUSEU GOELDI, 7., 1999, Belém. Livro de resumos. Belém: MPEG, 1999. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1876 | - |
dc.description.abstract | Some studies point out that for years we have observed the migration of fishermen from the Northeast of Pará, specifically from the municipality of Augusto Corrêa and the locality of São Luis do Apió (Bragantina Zone) to the Vila de Marudá (District of the municipality of Marapanim/Pa) mostly settled in a neighborhood known as "Sossego", the area of this study. According to the bragantinos (the name given by the local fishermen to the migrants from this area in Pará), the objective of migration is to improve the quality of life of their family group, requiring them to make decisions according to their own social demands, that is, forms of management and adoption regarding the means and actions for their survival and social reproduction, given the difficulties in doing so due to the lack of financial and material support and the "abundance of fish". Thus, the goal of this work is the definition and description of the management that exists and is perceived among traditional fishermen. This definition will help us to know how the communities can contribute concretely to the management processes for the development of fishing communities where fishing is the main activity. The methodology used was direct observation in addition to informal/formal conversations with "heads of households" who have lived in this village for more than 10 years, and notes taken in the Field Diary. Thus, it was noted that the main problem for the Bragantinos is the dependence on the "boss" and on the "marreteiro", people who help them in their financial difficulties in the context of fishing, putting them in debt, committing them to deliver part of their fish production, in order to pay off this debt. For these fishermen the solution would be financial support that, if made possible, would be fundamental to remove them from such dependency, allowing them a certain economy to acquire their fishing materials "without being slaves" of "bosses" and "hammers". Thus, without this perspective and financially committed for a certain period, these migrants plan several extra-fishing activities, such as crab (April-June), samambi (April-September), crab (January-April) and mussel (May-September) collecting, and other activities related to tourism (housekeepers, carpenters, bricklayers, etc., more present in the month of July), trying to find a way to make the best use of their resources. more present in the month of July) seeking to supply some needs, like food and to have "argurna beira (money) to keep", where in this context family labor is inserted in case the "pêxe production fails" or has been handed over to the "boss" and the "marreteiro". | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Museu Paraense Emílio Goeldi | pt_BR |
dc.relation.ispartof | O potencial de gerenciamento dos pescadores Bragantinos em Marudá | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Pescadores | pt_BR |
dc.subject | Migrantes | pt_BR |
dc.title | O potencial de gerenciamento dos pescadores Bragantinos em Marudá | pt_BR |
dc.title.alternative | The management potential of the Bragantine fishermen in Marudá | pt_BR |
dc.type | Resumo | pt_BR |
dc.description.resumo | Alguns estudos apontam que há anos tem-se observado a migração de pescadores do Nordeste do Pará, especificamente do Município de Augusto Corrêa e da localidade de São Luis do Apió (Zona Bragantina) para a Vila de Marudá (Distrito do município de Marapanim/Pa) em sua maioria instalados num bairro conhecido como "Sossego", área deste estudo. Segundo os bragantinos (denominação dos pescadores locais aos migrantes desta zona no Pará), o objetivo da migração está na busca de melhoria da qualidade de vida de seu grupo familiar, exigindo destes tomadas de decisão segundo suas próprias demandas sociais, isto é, formas de gerenciamento e de adoção no que se refere aos meios e ações para sua sobrevivência e reprodução social, mediante as dificuldades em realizá-Ias pela falta de apoio financeiro, de material e a "farta do pêxe". Assim, a meta deste trabalho está na definição descrição do gerenciamento que existe, e se percebe entre os pescadores tradicionais. Tal definição, ajudará a se conhecer formas de contribuição concreta das comunidades aos processos de gestão para o desenvolvimento de comunidades pesqueiras onde a pesca é a atividade principal. A metodologia utilizada foi a observação direta somada as técnicas de conversas informais/formais com "chefes de família", residente há mais de 10 anos nesta vila e as anotações do Diário do Campo. Deste modo, foi notado que o problema principal para os bragantinos, é a dependência do "patrão" e do marreteiro, pessoas que os auxiliam em suas dificuldades financeiras no contexto da pesca, endividando-os, fixando o compromisso de entregarem parte de sua produção pesqueira, com intuito de saldarem tal dívida. Para estes pescadores a resolução estaria no apoio financeiro que, se viabilizado, seria fundamental para retirá-Ios de tal dependência, permitindo uma certa economia para adquirirem seus materiais de pesca "sem ser escravo" de "patrões" e marreteiros. Assim, sem essa perspectiva e comprometidos financeiramente por determinado período, estes migrantes planejam várias atividades extra-pesca, como as coletas de siri (abril-junho), samambi (abril-setembro), caranguejo (janlabril) e mexilhão (maio-setembro) e outras oriundas do turismo (caseiro, carpinteiro, pedreiro e etc. mais presente no mês de julho) buscando suprir algumas necessidades, como alimentação e ter "argurna beira (dinheiro) para guardá", onde neste contexto a mão de obra familiar é inseri da caso a "produção pêxe falhe" ou tenha sido entregue para o "patrão" e marreteiro. | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.publisher.initials | MPEG | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Resumos - Ciências Humanas |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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