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https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1418
metadata.dc.type: | Artigo de Periódico |
Title: | Memória social da Guerrilha do Araguaia e da guerra que veio depois |
Other Titles: | Guerrilha do Araguaia and the afterwards war’s social memory |
metadata.dc.creator: | Peixoto, Rodrigo Corrêa Diniz |
metadata.dc.description.resumo: | A Guerrilha do Araguaia teve lugar nas regiões sudeste do Pará e norte do então estado de Goiás (atual Tocantins), também abrangendo terras do Maranhão, na área conhecida como ‘Bico do Papagaio’. Ocorreu entre meados dos anos 1960, quando os primeiros militantes do Partido Comunista do Brasil chegaram à região, e 1974, quando os últimos guerrilheiros foram caçados e abatidos por militares, treinados para combater a guerrilha e determinados a não fazer prisioneiros. Execuções, eliminação de vestígios e tortura estão nos relatos colhidos, assim como na literatura existente sobre a guerrilha. As prováveis operações de ‘limpeza’ teriam sido realizadas de diversas maneiras, a confiar nos relatos colhidos pela ouvidoria do Grupo de Trabalho Tocantins, criado pelo Ministério da Defesa para cumprir sentença da Justiça Federal. Além de reaver a memória sobre a guerrilha, a partir de narrativas de quem viveu a experiência, é importante jogar luz sobre o que popularmente se conhece como a ‘segunda guerra’. Na região, os governos da Ditadura Militar (1964-1985) montaram um intenso sistema de repressão e controle político, e um modelo de ocupação pela pecuária que devastou as florestas, de forma que, quando falamos da guerrilha, precisamos também falar da guerra que veio depois. |
Abstract: | The Guerrilha do Araguaia had place in southern Pará and north of Goiás (nowadays, state of Tocantins), encompassing also areas of Maranhão, in the region known as ‘Bico do Papagaio’. The guerrilla occurred between the middle 1960s, when the first activists of Communist Party of Brazil (PC do B) arrived in the region, and 1974, when the last guerrillas were hunted and killed by militaries, trained to combat the guerrilla and determined not to do prisoners. Executions, elimination of vestiges and torture are in the narratives collected, as well as in the existing literature on the guerrilla. The probable operações limpeza (operations to eliminate traces of evidence) were realized in many manners, to rely on the narratives collected by the team created by the Ministry of Defense to fulfill federal sentence produced in response to demand moved by the guerrillas’ relatives. In addition to recovering the guerrilla’s memory, from the narratives of who lived the experience, it is important to send light on what popularly is known as the ‘second war’. In the region, the military governments set an intense system of repression and political control, and a model of occupation based on cattle ranching which destroyed the forests. So, when we tell on the guerrilla, we need also tell on the war that came afterwards. |
Keywords: | Guerrilha do Araguaia Pará Maranhão Tocantins Memória social Repressão política Social Memory Political repression |
metadata.dc.subject.cnpq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
metadata.dc.language: | por |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Publisher: | Museu Paraense Emílio Goeldi |
metadata.dc.publisher.initials: | MPEG |
Citation: | PEIXOTO, Rodrigo Corrêa Diniz. Memória social da Guerrilha do Araguaia e da guerra que veio depois. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum., Belém , v. 6, n. 3, p. 479-499, dez. 2011 |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1418 |
Issue Date: | Sep-2011 |
Appears in Collections: | Ciências Humanas - Artigos Publicados em Periódicos |
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